Os dados do desemprego no Brasil, divulgados nesta quarta-feira (31), pelo IBGE, comprovam que é a classe trabalhadora que está pagando a conta. A agenda ultraliberal de Michel Temer está destruindo as conquistas e direitos que prevaleceram durante pouco mais de uma década, e se aprofundam as desigualdades sociais e a fome em nosso país.
O golpe do capital contra trabalho está literalmente tirando o alimento da mesa de milhões de família brasileiras. São mais de 14 milhões sem emprego. O efeito macroeconômico é devastador.
Sem emprego, o cidadão também não tem renda, não consome. Os salários despencam. Há uma forte contração do consumo, que realimenta a crise com falências e demissões no comércio.
E para piorar, a gestão Temer segue com sua ofensiva contra os direitos. As reformas trabalhista e previdenciária só potencializam a recessão e a crise que vive o país.
Estamos diante de uma encruzilhada e muito nos preocupa a instabilidade política e econômica. A invés de propor alternativas à crise, lamentavelmente, a agenda ultraliberal de Temer avança contra nosso povo e nossos direitos.
Não serão essas reformas que combaterão o desemprego no Brasil. É necessário mudar a política econômica, reduzir juros, controlar o câmbio e ampliar os investimentos públicos.
E Temer não tem nem interesse nem legitimidade para tanto.
O tempo exige de nós muita resistência e luta contra essa agenda de retrocessos. A mobilização social deve ser permanente contra as reformas, por eleições diretas e em defesa de um projeto que sinalize um horizonte de retomada do desenvolvimento com geração de emprego e renda.
Por direitos,
#ForaTemer
#DiretasJá
Adilson Araújo
Presidente Nacional da CTB