Desde o início do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, o argumento era de que se tratava de um movimento contra a corrupção. “Primeiro a gente tira a Dilma, depois o resto” virou a frase clichê repetida por quem dizia defender uma faxina nas escusas relações de poder no Brasil. A justificativa nunca foi verdadeira, uma vez que a presidenta não sofria nenhuma acusação de corrupção, ao contrário de muitos dos que comandaram o cerco contra ela. O que a sociedade assistiu na última quarta-feira (2) foi o sepultamento definitivo desse engodo: grande parte dos deputados e deputadas que, no ano passado, votaram pelo afastamento de Dilma, agora salvaram o ilegítimo e golpista Michel Temer de ser investigado, mesmo que, sobre ele, sim, pesem denúncias.
No entanto, de fato, a frase “Primeiro a gente tira a Dilma, depois o resto” se provou até correta, sendo o “resto” os investimentos públicos, os direitos sociais, os direitos trabalhistas… Só não o Temer, não os corruptos. Os nomes e rostos dos traidores do povo e apoiadores de Michel Temer são estes, aqui embaixo. Vamos nos lembrar deles.
Por Táscia Souza